Andava por ai pensando sobre o real valor das coisas.
Quanto valia cada duvida
Qual era o preço das consequências
Qual era a taxa de conveniência da mesmice.
O valor da indiferença.
O preço de ser livre.
...
Nunca chegava a conclusão nenhuma.
Não pagava por nada.
Não tinha porra nenhuma.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Sobre felicidade ...
Vivemos em busca de tanta coisa.
Tentando nos encaixar em padrões, fazer parte de uma sociedade que nos
despreza, todos desesperados tentando ser mais que um (a).
Tentamos ter o melhor emprego, os melhores salários.
Os melhores amigos, as melhores histórias.
Ser o que não somos, comprar o que não precisamos.
E ainda é preciso lidar com as escolhas, com os caminhos,
que nunca se cruzam, com a falta de amor, com a falta de
possibilidades.
Arcar com as consequências, pagar por nossos atos.
Prisioneiros de um sistema que não se importa com a dor que
você sente, com a bagunça que existe dentro de você, com seus
medos, com seus desertos e tempestades.
Vivemos numa busca constante por algo, algo que nos
faça maior, que nos faça melhor, algo que alguns chamam de
felicidade.
Mas o que realmente te faz feliz?
Como foi construída a ideia de felicidade dentro de você?
O quão essa idéia é sua? O quão você deixou-se moldar por
padrões e verdades que não são seus?
Felicidade é um momento? O quanto ela já esteve perto de você?
Olhando para sua história, quantas vezes você já foi feliz de
verdade?
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Onde começa? Onde termina?
Onde começa a vida?
No momento em que somos paridos no mundo?
Obrigados a conviver com nossas próprias dores?
Onde começa o sentimento?
Quando importa-se demais?
Onde começa a amizade?
No abraço?
Nos segredos compartilhados?
Onde começa o amor?
Existe alguma linha?
Algum sinal especial?
Onde começa o ódio?
Quando termina o amor?
O amor termina?
Quando começa o ódio?
Onde começa o amadurecimento?
No endurecer do coração?
Quando o simples não importa mais?
Onde começa o jogo?
Quando começa o jogo?
Quando começa a vida?
Onde tudo começa?
Onde tudo termina?
No momento em que somos paridos no mundo?
Obrigados a conviver com nossas próprias dores?
Onde começa o sentimento?
Quando importa-se demais?
Onde começa a amizade?
No abraço?
Nos segredos compartilhados?
Onde começa o amor?
Existe alguma linha?
Algum sinal especial?
Onde começa o ódio?
Quando termina o amor?
O amor termina?
Quando começa o ódio?
Onde começa o amadurecimento?
No endurecer do coração?
Quando o simples não importa mais?
Onde começa o jogo?
Quando começa o jogo?
Quando começa a vida?
Onde tudo começa?
Onde tudo termina?
terça-feira, 13 de março de 2012
.
Cansei dessa preocupação aguda do ser humano de amar certo.
De amar aos pouquinhos e devagar.
Amar dói mesmo, mas se é pra amar... ame inteiro.
com toda a intensidade.
com todas as inquietudes.
com todos os medos.
com o coração tranquilo.
com todos os medos.
com o coração tranquilo.
com a cabeça na lua.
como deve ser ...
sem ser certo.
sem ser errado.
sem pensar demais.
como deve ser ...
sem ser certo.
sem ser errado.
sem pensar demais.
terça-feira, 6 de março de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Fragmentos III
é o tempo
é a chuva
são os abraços
é o bar
são as noites
o sorriso
o domingo
é na simplicidade
os cigarros
aquela musica
aquela vida
isso
aquilo
tudo
eu
você
nós
perdidos para todo o sempre...
sem salvação
restaram os cigarros e a poesia.
mas eu estou feliz com isso.
sim
eu
estou.
é a chuva
são os abraços
é o bar
são as noites
o sorriso
o domingo
é na simplicidade
os cigarros
aquela musica
aquela vida
isso
aquilo
tudo
eu
você
nós
perdidos para todo o sempre...
sem salvação
restaram os cigarros e a poesia.
mas eu estou feliz com isso.
sim
eu
estou.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Crônica: A louca que era apaixonada por ilusões
Em uma tarde ela saiu de casa.
varrida.
louca.
como era de costume, como era de se esperar.
ouvindo passos.
sentindo laços.
subiu num onibus, ofegante.
apressada.
olhando pela vida,
observou janelas, algumas pontes.
alguns caminhos.
pela estrada, seu coração cantava uma velha canção.
ela ia embalada.
cochilou.
teve um sonho.
naquela tarde ela casou-se
com uma história antiga, morna
sem pé, nem cabeça.
consequentemente sem coração.
acordou.
viu -se mais louca que de costume.
como era de se esperar...
ao desembarcar, correu.
correu como nunca.
ofegante.
apressada.
Acendeu um cigarro, esqueceu que havia parado de fumar.
maldita nicotina.
maldita vida.
ela tinha falhado.
varrida.
louca.
como era de costume, como era de se esperar.
ouvindo passos.
sentindo laços.
subiu num onibus, ofegante.
apressada.
olhando pela vida,
observou janelas, algumas pontes.
alguns caminhos.
pela estrada, seu coração cantava uma velha canção.
ela ia embalada.
cochilou.
teve um sonho.
naquela tarde ela casou-se
com uma história antiga, morna
sem pé, nem cabeça.
consequentemente sem coração.
acordou.
viu -se mais louca que de costume.
como era de se esperar...
ao desembarcar, correu.
correu como nunca.
ofegante.
apressada.
Acendeu um cigarro, esqueceu que havia parado de fumar.
maldita nicotina.
maldita vida.
ela tinha falhado.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Dai que ela já não sabia o que queria.
Viajar, viver à toa por ai, afundar-se no trabalho, sair por ai de pés descalços...
Ela não sabia como nunca houve de saber,
e saber o que se queria, o que se quer ou que vai ser era dificil demais,
complicado demais,
como ela
como tantos.
A vida ia correndo
Depressa.
Desesperada.
Onde encaixar-se nesse mundo?
Qual é teu lugar menina?
E os pensamentos voavam, as batidas do coração aceleravam...
Para onde mesmo eu tenho que ir?
As conversas de buteco à distraiam,
Os problemas alheios apertavam o peito,
mas também enchiam o saco.
Era tanta dor.
Tanto amor.
Tanta gente ai, sem eira nem beira.
E a vida corria,
ela tentava alcançar ...
Viajar, viver à toa por ai, afundar-se no trabalho, sair por ai de pés descalços...
Ela não sabia como nunca houve de saber,
e saber o que se queria, o que se quer ou que vai ser era dificil demais,
complicado demais,
como ela
como tantos.
A vida ia correndo
Depressa.
Desesperada.
Onde encaixar-se nesse mundo?
Qual é teu lugar menina?
E os pensamentos voavam, as batidas do coração aceleravam...
Para onde mesmo eu tenho que ir?
As conversas de buteco à distraiam,
Os problemas alheios apertavam o peito,
mas também enchiam o saco.
Era tanta dor.
Tanto amor.
Tanta gente ai, sem eira nem beira.
E a vida corria,
ela tentava alcançar ...
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