sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Crônica: A louca que era apaixonada por ilusões
Em uma tarde ela saiu de casa.
varrida.
louca.
como era de costume, como era de se esperar.
ouvindo passos.
sentindo laços.
subiu num onibus, ofegante.
apressada.
olhando pela vida,
observou janelas, algumas pontes.
alguns caminhos.
pela estrada, seu coração cantava uma velha canção.
ela ia embalada.
cochilou.
teve um sonho.
naquela tarde ela casou-se
com uma história antiga, morna
sem pé, nem cabeça.
consequentemente sem coração.
acordou.
viu -se mais louca que de costume.
como era de se esperar...
ao desembarcar, correu.
correu como nunca.
ofegante.
apressada.
Acendeu um cigarro, esqueceu que havia parado de fumar.
maldita nicotina.
maldita vida.
ela tinha falhado.
varrida.
louca.
como era de costume, como era de se esperar.
ouvindo passos.
sentindo laços.
subiu num onibus, ofegante.
apressada.
olhando pela vida,
observou janelas, algumas pontes.
alguns caminhos.
pela estrada, seu coração cantava uma velha canção.
ela ia embalada.
cochilou.
teve um sonho.
naquela tarde ela casou-se
com uma história antiga, morna
sem pé, nem cabeça.
consequentemente sem coração.
acordou.
viu -se mais louca que de costume.
como era de se esperar...
ao desembarcar, correu.
correu como nunca.
ofegante.
apressada.
Acendeu um cigarro, esqueceu que havia parado de fumar.
maldita nicotina.
maldita vida.
ela tinha falhado.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Dai que ela já não sabia o que queria.
Viajar, viver à toa por ai, afundar-se no trabalho, sair por ai de pés descalços...
Ela não sabia como nunca houve de saber,
e saber o que se queria, o que se quer ou que vai ser era dificil demais,
complicado demais,
como ela
como tantos.
A vida ia correndo
Depressa.
Desesperada.
Onde encaixar-se nesse mundo?
Qual é teu lugar menina?
E os pensamentos voavam, as batidas do coração aceleravam...
Para onde mesmo eu tenho que ir?
As conversas de buteco à distraiam,
Os problemas alheios apertavam o peito,
mas também enchiam o saco.
Era tanta dor.
Tanto amor.
Tanta gente ai, sem eira nem beira.
E a vida corria,
ela tentava alcançar ...
Viajar, viver à toa por ai, afundar-se no trabalho, sair por ai de pés descalços...
Ela não sabia como nunca houve de saber,
e saber o que se queria, o que se quer ou que vai ser era dificil demais,
complicado demais,
como ela
como tantos.
A vida ia correndo
Depressa.
Desesperada.
Onde encaixar-se nesse mundo?
Qual é teu lugar menina?
E os pensamentos voavam, as batidas do coração aceleravam...
Para onde mesmo eu tenho que ir?
As conversas de buteco à distraiam,
Os problemas alheios apertavam o peito,
mas também enchiam o saco.
Era tanta dor.
Tanto amor.
Tanta gente ai, sem eira nem beira.
E a vida corria,
ela tentava alcançar ...
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